domingo, 11 de abril de 2010


"Quando o vento mergulha nas crianças
lavra seus abdomens de pássaros respirados.
Mundo de enigmas, chão, breus
e meninos com plantação de lótus nos pés.
É noite nos orifícios das crianças.
De seus póros caem os punhais herdados
- filhos do sombrio peito dos homens.
O silêncio faz crescer suas casas
e, sobre o tempo, a mão de ninho
desbravadora e crua"...
Poema: Luciana Marinho

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